@article{Santos_Souza_2021, title={Dor que Fala, Dor que Cala: Sentidos da Dor Para Usuários da Atenção Primária}, volume={13}, url={https://pssa.ucdb.br/pssa/article/view/893}, DOI={10.20435/pssa.v13i1.893}, abstractNote={<p><strong>Introdução: </strong>A dor pode ter origem cognitiva, fisiológica, comportamental, bem como pode estar associada a fatores culturais e educacionais na percepção da dor. <strong>Objetivo: </strong>Compreender os sentidos atribuídos à dor por pacientes da atenção primária à saúde. <strong>Método: </strong>Estudo qualitativo. Foram recrutados 20 pacientes com idade entre 30 e 65 anos que se queixavam de dor. Realizamos entrevistas individuais usando questões norteadoras. A análise foi realizada por meio do mapa de associação de ideias. <strong>Resultados e discussão: </strong>As categorias identificadas foram: dor como experiência singular e recursos para alívio da dor. Os participantes revelaram nas narrativas: as mulheres falam da dor de forma indiferenciada, difusa e inominável; já nos homens a dor é palpável, mensurável e objetiva. Os recursos utilizados pelas mulheres para aliviar a dor são os psicofármacos e os homens utilizam o autocontrole da vida cotidiana. <strong>Conclusão: </strong>É importante que os profissionais sejam mais sensíveis às pessoas e aos significados que elas atribuem à sua dor e às suas reais necessidades. Todavia, vale ressaltar que, em uma situação em que a mente não aceita a dor e conflitos, para ambos os sexos, o corpo responderá de forma e sentidos implacáveis explicitados na fala ou no silêncio.</p>}, number={1}, journal={Revista Psicologia e Saúde}, author={Santos, Josenaide Engracia and Souza, Rozemere Cardoso}, year={2021}, month={ago.}, pages={125–139} }