TY - JOUR AU - França Neto, Oswaldo PY - 2013/12/18 Y2 - 2024/03/28 TI - A lei e a norma na psicanálise JF - Revista Psicologia e Saúde JA - PSSA VL - 5 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.20435/pssa.v5i2.283 UR - https://pssa.ucdb.br/pssa/article/view/283 SP - AB - Observamos, contemporaneamente, uma dessacralização da Lei. Se antes ela era imperativa, mandamentoinquestionável, resultado de uma enunciação não submetida ao que prescreve, temos hoje uma lei mais remetida àsintaxe, que, de forma neutra, fala das relações entre os termos, e, como as leis científicas, demonstram-se por meiode gráficos e cálculos. Vemos também ganhar relevância o significante norma, que falaria não mais de exclusõesou interdições, mas de polaridades, onde diferenças e oposições seriam reflexo de que nem todos os possíveis sãoequivalentes para aqueles que têm de vivê-los. Nessa nova configuração, como situar o sujeito? Se antes ele eracorrelativo a um Outro transcendente que, ao mesmo tempo em que o possibilitava, o aniquilava, temos agora que,em uma curiosa inversão, buscar o sujeito a partir de um lançamento, consequência contingente de uma inscriçãoaleatória e imanente, que se operacionaliza como deslocamento e se produz em transformação.Palavras-chave: Lei; Norma; Sujeito; Identificação; Diferença mínima. ER -