Trabalho em Saúde Mental e Estresse na Equipe: Questões para a Política Nacional de Humanização/SUS

Autores

  • Renata Bellenzani
  • Daniela Megliorini Paro
  • Marina Cardoso de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.20435/2177093X2016105

Resumo

Um dos focos da Política Nacional de Humanização (PNH) é promover saúde e bem-estar dos profissionais do SUS; a literatura aponta sua vulnerabilidade ao estresse ocupacional. Um estudo quali-quanti (observações etnográficas e aplicação da Escala de Estresse no Trabalho - 13 respondentes) investigou o estresse na equipe de um CAPS e suas práticas/processos de trabalho. Diagnosticou-se “nível intermediário de estresse” na equipe (M=2,5); 09 de 23 fatores psicossociais tiveram médias acima de 2,5 (altamente estressores). As mais altas: deficiência nas capacitações (M=3,8) e na circulação das informações (M=3,2); discriminação/favoritismo na instituição (M=3,2). A análise qualitativa, construcionista social, elucidou processos psicossociais e sentidos, “por trás” dos fatores objetivos, construídos sobre a assistência, a instituição e seus problemas. Destacam-se: sensações de despreparo técnico, tensões interpessoais, dificuldades comunicacionais e de lidar com a “loucura”. O estresse elevado sugere possível “desumanização” dos/ nos processos de trabalho do serviço e na sua relação com a gestão.

Downloads

Publicado

2016-06-16

Como Citar

Bellenzani, R., Paro, D. M., & de Oliveira, M. C. (2016). Trabalho em Saúde Mental e Estresse na Equipe: Questões para a Política Nacional de Humanização/SUS. Revista Psicologia E Saúde, 1(8). https://doi.org/10.20435/2177093X2016105

Edição

Seção

Artigos