Formação em psicologia: o princípio da integralidade e a teoria da autopoiese

Autores

  • Neuza Maria de Fátima Guareschi Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Carolina dos Reis Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul
  • Daniel Dall’Igna Ecker Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Denise Santos Machry Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.v6i1.320

Resumo

Neste artigo, apresentamos os resultados da pesquisa que teve por objetivo discutir os Projetos Político-Pedagógicos (PPP) dos cursos de Psicologia públicos e privados do Brasil, disponíveis nas páginas online das universidades, tomando como parâmetro o princípio de integralidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Entendemos que esse princípio pode oportunizar uma maior aproximação da compreensão do conceito ampliado de saúde que embasa as propostas do SUS. Para isso, fundamentamo-nos na teoria da autopoiese e da enação, dos autores Maturana e Varela, para problematizar como as dicotomias produzidas nas práticas de saúde foram sendo formuladas por campos de saber, como a Medicina e a Psicologia, de maneira descolada dos contextos e das experiências de vida dos sujeitos sobre os quais intervêm. Ainda, são propostas alternativas que possam representar avanços nos modelos atuais de formação acadêmica e de atenção em saúde, que, de maneira geral, descontextualizam a experiência. Palavras-chave: Formação do psicólogo; Princípio da integralidade; Teoria da autopoiese.

Publicado

2014-07-02

Como Citar

Maria de Fátima Guareschi, N., dos Reis, C., Dall’Igna Ecker, D., & Santos Machry, D. (2014). Formação em psicologia: o princípio da integralidade e a teoria da autopoiese. Revista Psicologia E Saúde, 6(1). https://doi.org/10.20435/pssa.v6i1.320

Edição

Seção

Artigos