Conceito de Saúde e Intersetorialidade: Implicações no Cotidiano da Atenção Primária à Saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.v13i2.1090

Palavras-chave:

saúde global, Sistema ´´Único de Saúde, políticas públicas de saúde, atenção primária à saúde, colaboração intersetorial

Resumo

Buscou-se compreender as noções de saúde e intersetorialidade pelos profissionais da Atenção Primária à Saúde e verificar suas implicações no cotidiano. Para tal, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa, ancorada no interacionismo simbólico, em um município de Minas Gerais, entre fevereiro e julho de 2018. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com 59 profissionais da Secretaria Municipal de Saúde. Os resultados apontam que os profissionais que possuem o conceito ampliado de saúde como objeto de seu trabalho realizam as práticas com outras políticas públicas; já o modelo biomédico reduz a atuação ao tratamento de doenças que restringem a atuação profissional à equipe ou à rede intrassetorial. A intersetorialidade surge como estratégia de cuidado em rede, pois prioriza a integração de diferentes setores para a resolução de problemas comuns. Os resultados apontam para a necessidade de aprofundar a discussão do objeto de trabalho em saúde.

 

Biografia do Autor

Edna Mara Mendonça, Instituto René Rachou - Fiocruz Minas

Doutoranda em Saúde Coletiva no Instituto René Rachou - Fiocruz Minas. Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ). Especialista em Atenção ao Usuário de Drogas no Sistema Único de Saúde (SUS) pela Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESPMG) e Gestão de Redes de Atenção à Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP). Terapeuta Ocupacional com atuação nos seguintes temas: saúde mental, álcool e outras drogas, atenção primária à saúde, articulação intersetorial, educação permanente, apoio matricial, violência contra as mulheres, rede socioassistencial e territórios de alta vulnerabilidade social

Fernanda Moura Lanza, Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)

Doutora em Enfermagem. Mestre em Saúde e Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Enfermagem Hospitalar - Neonatologia. Graduação em Enfermagem pela UFMG. Professora adjunta III do Curso de Enfermagem na Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), Campus Centro-Oeste Dona Lindu (CCO), Grupo de Atuação Docente Saúde Coletiva. Docente do Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Enfermagem da UFSJ/CCO, na linha de pesquisa Gestão em Serviços de Saúde e Enfermagem. Docente do Programa de Residência em Enfermagem na Atenção Básica/Saúde da Família da UFSJ/CCO. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Avaliação e Gestão em Saúde (NEPAG) da UFSJ/CCO; do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Hanseníase (NEPHANS) da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (EEUFMG); e da Comissão de Prevenção e Tratamento de Lesões Cutâneas da Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis, MG. 

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Publicado

2021-09-28

Como Citar

Mendonça, E. M., & Lanza, F. M. (2021). Conceito de Saúde e Intersetorialidade: Implicações no Cotidiano da Atenção Primária à Saúde. Revista Psicologia E Saúde, 13(2), 155–164. https://doi.org/10.20435/pssa.v13i2.1090

Edição

Seção

Relatos de pesquisa