Teste Pfister e sua Contribuição na Avaliação de Crianças com Câncer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.v14i1.1762

Palavras-chave:

câncer infantil, avaliação psicológica, Pfister

Resumo

Introdução: Objetivou-se levantar indicadores cognitivos e emocionais de crianças com câncer (grupo cínico [GC]) e comparar os resultados a crianças sem a doença (grupo não clínico [GNC]), pois o câncer infantil muda o funcionamento familiar. Método: Trata-se de uma pesquisa de cunho quantitativo, comparativo e de caráter transversal. Avaliaram-se 27 crianças, entre 7 e 12 anos, com o modelo Pfister. Para análise dos dados, utilizaram-se as variáveis categóricas dos indicadores de frequência de cores, síndromes e os aspectos formais do instrumento, além do teste Qui-Quadrado. Resultados: Os aspectos cognitivos e emocionais das crianças do GC não apresentam diferença estatística significativa se comparado ao GNC, embora se possam destacar alguns achados. Discussão: Discorreu-se sobre as pequenas divergências entre os dois grupos, quanto às cores, síndromes e ao fato de crianças com câncer apresentarem aspectos formais mais estruturados. Conclusão: para pesquisas futuras, sugere-se considerar o tempo em que a criança está em tratamento.

Biografia do Autor

Camila Luisa Reolon, Faculdade IMED

Psicóloga pela Faculdade IMED, campus Passo Fundo, RS.

Sibeli Carla Garbin Zanin, Faculdade IMED

Doutora em Psicologia pela Universidade São Francisco (USF), com ênfase em avaliação psicológica. Docente na Faculdade IMED, Passo Fundo, RS.

Carine Tabaczinski, Faculdade IMED

Doutoranda na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Psicologia e Psicóloga pela Faculdade IMED.

Referências

Alves, S. W. E., & Figueiredo, L. da. R. U. (2017). Estratégias de atuação da psicologia diante do câncer infantil: Uma revisão integrativa. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, 20(1), 55-74.

Aquino, A. M. de.; Conti, L. de., & Pedrosa, A. (2014). Construções de significados acerca do adoecimento e morte nas narrativas de crianças com câncer. Psychology/Psicologia reflexão e crítica, 27(3), 599-606. http://dx.doi.org/10.1590/1678-7153.201427322

Caprini, F. R., & Motta, A. B. (2017). Câncer infantil: Uma análise do impacto do diagnóstico. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 19(2), 164-176.

http://dx.doi.org/10.5935/1980-6906/psicologia.v19n2p161-173

Cardoso, L. M., & Capitão, C. G. (2007). Avaliação psicológica de crianças surdas pelo Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister. PsicoUSF, 12(2), 135-144. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-82712007000200002

Cardoso, L. M., Lopes, E. I. X., Marques, T. M., & Targino, R. M. (2018). Evidence of concurrent validity for the use of the Pfister test from children of Ceará. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 20(2), 134-146. http://dx.doi.org/10.5935/1980-6906/psicologia.v20n2p134-146

Cardoso, L. M., Bessa, L. B., & Targino, R. M. (2019). Comparison of the Emotional Indicators of the Pfister Test between Boys and Girls from Ceará-Brazil. Trends in Psychology, 27(1), 1-10. http://dx.doi.org/10.9788/TP2019.1-01

Castro, E. H. B. de. (2010). A experiência do câncer infantil: Repercussões familiares, pessoais e sociais. Revista Mal Estar e Subjetividade, 10(3), 971-994. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482010000300013

Carvalho, A. C. (2017). A criança e o câncer: Expressões emocionais envolvidas no processo de adoecimento (Dissertação de Pós-Graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo). https://teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-04092017-155404/publico/carvalho_corrigida.pdf

Cohen, R. J., Swerdlik, M. E., & Sturman, E. D. (2014). Testagem e avaliação psicológica: Introdução a testes e medidas (8a ed). AMGH.

Instituto Nacional do Câncer. (2017). Tipos de câncer infantil. INCA. http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/infantil

Santos, M. Z., Sarda-Júnior, J. J., Menezes, M., & Thieme, A. L. (2013). Avaliação do desenvolvimento de crianças com câncer por meio do DFH III. Avaliação Psicológica, 12(3), 325-332. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712013000300007

Silva, A. M., Gallego, E. T., & Teixeira, M. C. T. V. (2006). Habilidades intelectuais de crianças com câncer e crianças não portadoras da doença. Avaliação Psicológica, 5(1), 33-41. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712006000100005

Van Schoors, M., Caes, L., Knoble, N. B., Goubert, L., Verhofstadt, L. L. & Alderfer, M. A. (2017). Systematic Review: Associations Between Family Functioning and Child Adjustment After Pediatric Cancer Diagnosis – A Meta-Analysis. Journal of Pediatric Psychology, 42(1), 6-18. http://dx.doi.org/10.1093/jpepsy/jsw070/

Villemor-Amaral, A. E. (2005). As pirâmides coloridas de Pfister – Versão para crianças e adolescentes. Casa do Psicólogo.

Villemor-Amaral, A., E. (2013). As pirâmides coloridas de Pfiter. Casa do Psicólogo.

Villemor-Amaral, A. E. (2015). As pirâmides coloridas de Pfister – versão para crianças e adolescentes. In A. E. Villemor-Amaral (Ed.), Análise e Interpretação (pp. 171-207). Casa do Psicólogo.

Villemor-Amaral, A. E., Pardini, P. M., Tavella, R. R., Biasi, F. C., Migoranci, P. B. (2012). Evidências de validade do teste de Pfister para avaliação de crianças. Avaliação Psicológica, 11(3), 423-434. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712012000300009

Villemor-Amaral, A. E., Tavella, R. R., Cardoso, L. M., Biasi, F. C., & Pavan, P. M. P. (2014). Teste das pirâmides coloridas de Pfister e a criatividade em crianças. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 16(3), 114-124. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872014000300009

Downloads

Publicado

2022-06-09

Como Citar

Reolon, C. L., Zanin, S. C. G., & Tabaczinski, C. (2022). Teste Pfister e sua Contribuição na Avaliação de Crianças com Câncer. Revista Psicologia E Saúde, 14(1), 123–132. https://doi.org/10.20435/pssa.v14i1.1762

Edição

Seção

Artigos