Gênero e práticas de saúde: singularidades do autocuidado entre adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v9i1.463Palavras-chave:
Adolescência, Gênero, Saúde Pública.Resumo
Este é um estudo descritivo e exploratório que buscou compreender as implicações de gênero nas práticas de saúde e autocuidado de adolescentes e identificar a opinião deles acerca das ações oferecidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Participaram 347 adolescentes matriculados nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio de duas escolas públicas de Belo Horizonte, os quais responderam a um questionário semiestruturado e autoadministrado. Os resultados revelam influências do processo de socialização e construção social das identidades masculinas e femininas nas práticas de autocuidado entre o grupo de adolescentes. Os meninos relataram maior frequência de atividades físicas e uma menor utilização dos serviços e ações voltados para a promoção da saúde e prevenção de agravos, utilizando, com maior frequência, os serviços de urgência e emergência. As deficiências estruturais e organizacionais das UBS e o acolhimento das equipes de saúde foram apontados como pontos negativos que dificultam a vinculação do público adolescente.
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