Clima para Criatividade nas Organizações Empresariais: Construção e Validação de Instrumento
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v9i1.472Palavras-chave:
Clima organizacional, Criatividade, Avaliação, Empresas.Resumo
O presente estudo teve como objetivo construir e validar uma Escala de Clima para Criatividade em Organizações Empresariais. Três estudos foram realizados sendo os dois primeiros para construção da escala e o terceiro para a verificação da sua estrutura interna. A amostra dos dois primeiros estudos foi composta por 10 juízes e, no terceiro estudo, por 940 trabalhadores de organizações públicas e privadas, sendo 500 do sexo masculino e 440 do sexo feminino com idades, compreendendo entre 18 a 64 anos. O instrumento continha 94 itens e 13 variáveis e foi avaliada pela análise fatorial exploratória. A escala final ficou composta de 61 itens e sete fatores. Esses sete fatores explicam 44,31% da variância do construto, possuem alpha de Cronbach superior a.73. Os resultados indicaram evidências de validade e também de precisão.Referências
Alegre, J., & Chiva, R. (2008). Assessing the impact of organization learning cap ability on product innovation performance: an empirical test. Technovation, 28(6), 315-326.
Alon, A., Koetzier, W., & Culp, S. (2013). The art of managing innovation risk. High Performance Business, 2, 1-7.
Amabile, T. (1996). Creativity and innovation in organizations. Harvard Business School Note 396-239.
Amabile, T. (1997). Motivating creativity in organizations: On doing what you love and loving what you do. California Management Review, 40(1), 39-58. doi: 10.2307/41165921
Amabile, T. M. (2001). Beyond talent: John Irving and the passionate craft of creativity. American Psychologist, 56(4), 333-336.
Amabile, T. M., Conti, R., Coon, H., Lazenby, J., & Herron, M. (1996). Assessing the work environment for creativity. Academy of Management Journal, 39(5), 1154-1184. doi: 10.2307/256995
Anderson, N., Potočnick, K., & Zhou, J. (2014). Innovation and creativity in organizations: A state of the science review, prospective commentary, and guiding framework. Journal of Management, 40(5), 1297-1333. doi: 10.1177/0149206314527128
Bispo, P. (2003). Bom humor: uma estratégia organizacional. Disponível em http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Entrevista/3540/bom-humor-uma-estrategia-organizacional.html.
Bruno-Faria, M. F. (2003). Criatividade, inovação e mudança organizacional. In S. M. V. Lima (Ed.), Mudança Organizacional: Teoria e gestão (cap. 3). Rio de Janeiro: FGV.
Bruno-Faria, M. F., & Alencar, E. M. L. S. (1998). Estímulos e barreiras à criatividade no ambiente de trabalho. Revista de Administração [RAUSP], 33(4), 86-91.
Bruno-Faria, M. F., & Veiga, H. M. S. (2015, Outubro/Dezembro). Indicadores de condição para criar no ambiente de trabalho: Evidências de validação empírica de uma medida. Revista de Administração [RAUSP], 50(4), 492-506. doi: 10.5700/rausp1215
Bruno-Faria, M. F., Veiga, H. M. S., & Macedo, L. F. (2008). Criatividade nas organizações: Análise da produção científica nacional em periódicos e livros de Administração e Psicologia. RPOT, 8(1), 142-162.
Chang, S., Jia, L., Takeuchi, R., & Cai, Y. (2014). Do high-commitment work systems affect creativity? A multilevel combinational approach to employee creativity. Journal of Applied Psychology, 99(4), 665-680. doi: 10.1037/a0035679
Conselho Federal de Psicologia (CFP) (2001). Resolução n. 25/2001. Disponível em http://www.pol.org.br.
Conselho Federal de Psicologia (CFP). (2003). Resolução n. 02/2003. Disponível 02/02/2001 em http://www.pol.org.br.
Costello, A. B., & Osborne, J. W. (2005). Best practices in exploratory factor analysis: Four recommendations for getting the most from your analysis. Practical Assesment, Research and Evaluation, 10(7). Disponível em http://pareonline.net/getvn.asp?v=10&n=7
Crespo, M. L. F. (2004). Construção de uma medida de clima criativo em organizações. Estudos de Psicologia, 21(2), 91-99. doi: 10.1590/S0103-166X2004000200007
Crespo, M. L. F. (2005). Construção e validação de um instrumento de clima para criatividade nas organizações empresariais. Tese de doutorado [não-publicada], Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Cropley, A. J. (2006). Creativity: a social approach. Roeper Review, 28(3), 125-130.
Ekvall, G. (1987). The climate metaphor in organizational theory. In B. M. Bass, & P. J. Drenth (Eds.), Advances in Organizational Psychology (pp. 177-190). Beverly Hills, CA: SAGE.
Ekvall, G. (1991). The organization culture of idea-management: A creative climate for the management of ideas. In J. Henry and D. Walker (Eds.), Managing Innovation (pp. 73-79). London: SAGE.
Ekvall, G. (1996). Organizational climate for creativity and innovation. European Journal of Work and Organizational Psychology, 5(1), 105-123. doi: 10.1080/13594329608414845
Ekvall, G., & Ryhammer, L. (1998). Leadership style, social climate and organizational outcomes: A study of a Swedish university college. Creativity and Innovation Management, 7, 126-130.
Ekvall, G., & Ryhammer, L. (1999). The creative climate: Its determinants and effects at a Swedish University. Creativity Research Journal, 12, 303-310.
Farias, A. L. A., Santos, R. R., & Barbosa, D. F. (2011). Clima Organizacional: Investigação e Diagnóstico em uma Instituição de Ensino Superior. Id on Line Revista de Psicologia, 1(13), 89-102. Doi: doi.org/10.14295/idonline.v5i13.54
Fleith, D. S., & Alencar, E. S. (2012). Autoconceito e clima criativo em sala de aula na percepção de alunos do ensino fundamental. Psico-USF, 17(2), 195-203. Disponível em http://dx.doi.org/10.1590/S1413-827120120002 00003
Fleith, D. S., Almeida, L. S., Alencar, E. S., & Miranda, L. (2010). Educação do aluno sobredotado no Brasil e em Portugal: uma análise comparativa. Revista Lusófona de Educação, 16, 75-88. Disponível em http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=34918522007
Garcês, S., Pocinho, M., Wechsler, S. M., & Jesus, S. N. (2014). Estilos de pensar e criar na região autónoma de madeira. Revista Iberoamericana de Diagnóstico y Evaluación Psicológica, 38(2), 55-68.
Gardner, H. (1994). Estruturas da mente: a Teoria das Múltiplas Inteligências. Porto Alegre: Artes Médicas.
Isaksen, S. G., Lauer, K. J., & Ekvall, G. (1999). Situacional Outlook Questionnaire: A measure of the climate for creativity and change. Psychological Reports, 85, 665-674.
Isaksen, S. G., Lauer, J. K, Ekvall, G., & Britz, A. (2001). Percetions of best and limates for creativity: preliminary validation evidence for the situational outlook questionnaire. Creativity Research Journal, 13(2), 171-184.
Judge, T. A.; Robbins, S. P.; Sobral, F. Comportamento organizacional. (14a ed.) São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
Karino, C. A., & Laros, J. A. (2014). Ansiedade em situação de prova: evidências de validade duas escalas. Psico-USF, 19(1), 23-26.
Laros, J. A., & Puente-Palacios, K. E. (2004). Validação cruzada de uma escala de clima organizacional. Estudos de Psicologia, 9(1), 113-119.
Lima, S. M. B., & Albano, A. G. B. (2002). Um estudo sobre Clima e Cultura Organizacional na concepção de diferentes autores. Rev. CCEI – URCAMP, 6(10), 33-40.
Lin, C-C, & Liu, F-C. (2012). A cross-level analysis of organizational creativity climate and perceived innovation: The mediating effect of work motivation. European Journal of Innovation Management, 15(1), 55-76. doi: 10.1108/14601061211192834
MacIntyre, S. E. (2007). Como as pessoas gerem o conflito nas organizações: estratégias individuais negociais. Análise Psicológica, XXV(2), 295-305.
Martins, M. C. F. (2000). Clima organizacional: o estado da arte. Revista da Sociedade de Psicologia do Triangulo Mineiro, 3, 12-18.
Martins, M. C. F., Oliveira, B., Silva, C. F., Pereira, K. C., & Sousa, M. R. (2004). Construção e validação de uma escala de medida de clima organizacional. Psicologia: Organizações e Trabalho, 4(1), 37-60.
Mathisen, G. E., & Einarsen, S. (2004). A review of instruments assessing creative and innovative environments within organizations. Creativity Research Journal, 16(1), 119-140. doi: 10.1207/s15326934crj1601_12
Menezes, I. G. & Gomes, A. C. P. (2010). Clima organizacional: Uma revisão histórica do construto. Psicologia em Revista, 6(1), 158-179.
Mitjáns Martinez, A. M. (2000). Pensar, crear y transformar: Desafíos para la Educación. Anais do Simposio Multidisciplinar, São Paulo, 1, 15-26.
Moro, A. B., Balsan, L. A. G., Costa, V. M. F., Lopes, L. F.D., & Schetinger, M. R. C. (2015). Validação de um instrumento para medir clima organizacional entre alunos de um programa de pós-graduação de uma IES. Revista Eletrônica de Educação, 9(1), 181-195. doi: http://dx.doi.org/10.14244/198271991007
Nakano, T.C., & Wechsler, S. M. (2007). Criatividade: Características da produção cientifica brasileira. Avaliação Psicológica, 6(2), 261-270.
Neiva, E. R., Abbad, G., & Tróccoli, B. T. (2010). Roteiro para análise fatorial. [Manuscrito não publicado].
Parolin, S. R. H., Bosquetti, M. A., Chang-Junior, J., Albuquerque, L. G., & Santos, N. L. (2007). Etapa de processo de validação de instrumento de percepção da criatividade no ambiente organizacional pela ótica dos empregados. Anais do XXXI Encontro Nacional da ANPAD - EnANPAD, Rio de Janeiro, [Disponível em CD].
Pasquali, L. (1999). Instrumentos psicológicos: Manual prático de elaboração. Brasília: LabPAM/IBAPP.
Peiró, J. M. (2009). Estrés laboral y riesgos psicosociales: Investigaciones recientes para su análisis y prevención. Lección magistral leída em El solemne acto de apertura Del curso 2009-2010, Universitat de València, España.
Puente-Palacios, K. E. (2002). Abordagens teóricas e dimensões empíricas do conceito de clima organizacional. Revista de Administração, 37(3), p. 96-104.
Puente-Palacios, K. E., & Freitas, I. A. (2006). Clima organizacional: Uma análise de sua definição e de seus componentes. Revista Organizações e Sociedade, 13(38), p. 45-57.
Rizzatti, G. (1995). Análise de fatores significativos do clima organizacional da UFSC: contribuição para implantação do programa de qualidade. Dissertação Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina.
Schneider, B.; Salvaggio, A. N., & Subirats, M. (2002). Climate strength: A new direction for climate research. Journal of Applied Psychology, 87(2), p. 220-229.
Schultze, J. P. S. (2004). A importância do clima organizacional e suas dimensões para a gestão dos recursos humanos. Revista CCEI. 8(14), p. 7-14.
Tabachnick, B. G., & Fidell, L. S. (2001). Using multivariate statistics (3rd ed.). New York: Harper Collins Publishers.
Talbot, R. J. (1993). Creativity in the organizational context: implications for training. Nurturing and Developing Creativity: The Emergence of a Discipline. In, S. G. Isaksen; M. C. Murdock; R. L. Firestien; D. J. Treffinger. Ablex publishing corporation, New Jersey.
Tamayo, A. Valores e clima organizacional. (1999). In: M. G. T Paz & A. Tamayo (Eds.). Escola, saúde e trabalho: estudos psicológicos. (pp. 261-289). Brasília: Editora da UnB.
Wechsler, S. M. (2006). Validity of the Torrance tests of creative thinking to the Brazilian culture. Creativity Research Journal, 18 (1), 15-25.
Zhou, J., & Hoever, I. J. (2014). Research on workplace creativity: A review and redirection. Annual Review of Organizational Pshychology and Organizational Behavior, 1, 333-359. doi: 10.1146/annurev-orgpsych-031413-091226
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os artigos publicados na Revista Psicologia e Saúde têm acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.