Uso de Benzodiazepínicos por Mulheres Brasileiras: Revisão Integrativa de Literatura
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.vi.940Palavras-chave:
mulheres, assistência à saúde, ansiolíticosResumo
O uso prolongado de benzodiazepínicos em mulheres tem sido uma questão recorrente encontrada nos serviços de saúde. Assim, este estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa de literatura para identificar o perfil das mulheres de nacionalidade brasileira que fazem uso regular de benzodiazepínicos. Foram feitas buscas nas bases de dados SciELO, PePSIC e BVS-LILACS, e encontrados 86 artigos a partir das palavras-chave combinadas “mulher(es) AND benzodiazepínico(s)”, sendo selecionados 11 a partir dos critérios de inclusão. Os dados mostraram uma concentração maior de mulheres com idade de 40 a 60 anos, com uso entre 1 mês e 37 anos dos benzodiazepínicos para tratar de insônia, ansiedade, cefaleia e tristeza. Os benzodiazepínicos aparecem como recurso para fugir dos problemas e geralmente são receitados pelo clínico geral, sem articulação com as questões sociais vivenciadas pelas mulheres que envolvem sobrecarga de papéis, entre outros pontos.
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