Conjuncture in Health: Contributions to and for Psychology from Marxism

Authors

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.v13i1.1057

Keywords:

Psychology, Brazilian National Health Service, public health, public policy

Abstract

This theoretical-reflexive article aims to present the contributions of the dialogue between Psychology and other fields of knowledge for understanding and acting in health, considering the conjuncture of neoliberal offensive. From concepts and categories of the Marxist tradition, the article has the following structure: brief conjunctural analysis emphasizing the SUS and health policies; contributions of know-how fields to Psychology in dealing with health, especially political economy; Psychology's contributions, exemplified by the Liberation and Community Social Psychologies; and final notes, rescuing the radicality that managed such movements in Psychology and also in health. Assuming the incompatibility between health and capitalism, it is essential to appropriate this knowledge, thinking about how, from Psychology and health policies, but especially beyond them, to solve concrete needs, to demonstrate the contradictions of this system, contributing to their suppression and health production.

Author Biographies

Pedro Henrique Antunes da Costa, Universidade de Brasília (UNB)

Doutor em Psicologia pela Universidade de Juiz de Fora (UFJF). Professor da Graduação em Psicologia na Universidade de Brasília (UnB), Departamento de Psicologia Clínica.

Kíssila Teixeira Mendes, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Doutoranda e mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Bolsista CAPES.

References

Barreto, M., & Carmo, E. (2007). Padrões de adoecimento e de morte da população brasileira: os renovados desafios para o Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 12(Sup), 1779-1790.

Behring, E. R. (2018). Estado no Capitalismo: Notas para uma leitura crítica do brasil recente. In I. Boschetti, E. R. Behring, & R. L. Lima (Orgs.), Marxismo, política social e direitos (pp. 39-72). São Paulo: Cortez Editora.

Brasil. (2017). Ministério da Fazenda. 1º Boletim Quadrimestral sobre Benefícios por Incapacidade de 2017 Adoecimento Mental e Trabalho: A concessão de benefícios por incapacidade relacionados a transtornos mentais e comportamentais entre 2012 e 2016. Brasília-DF: Ministério da Fazenda.

Campos, G. W. S. (2000). Saúde pública e saúde coletiva: Campo e núcleo de saberes e práticas. Ciência & Saúde Coletiva, 5(2), 219-230.

Carnut, L., & Mendes, A. (2018). Capital-Estado na crise contemporânea: O gerencialismo na saúde pública. Argumentum, 10(2), 108-121.

Castro, M. C., Massuda, A., Almeida, G., Menezes-Filho, N. A., Andrade, M. V., Noronha, K. V. M. S. . . . Atun, R. (2019). Brazil’s unified health system: The first 30 years and prospects for the future. Lancet, 394(10195), 345-356.

Cunha, J. (2017). O direito à saúde no Brasil: da redemocratização constitucional ao neoliberalismo de exceção dos tempos atuais. Cadernos Ibero-Americanos Direito Sanitário, 6(3), 65-89.

Freitas, M. F. Q. (2011). Psicologia na comunidade, psicologia da comunidade e psicologia (social) comunitária: Práticas da psicologia em comunidade nas décadas de 60 a 90. In R. H. F. Campos (Org.), Psicologia social comunitária: Da solidariedade à autonomia (pp. 54-80). Petrópolis: Vozes.

Garbois, J. A., Sodré, F., & Dalbello-Araujo, M. (2017). Da noção de determinação social à de determinantes sociais da saúde. Saúde em Debate, 41(112), 63-76.

Guzzo, R., & Lacerda Júnior, F. (2007). Fortalecimento em tempo de sofrimento: reflexões sobre o trabalho do psicólogo e a realidade brasileira. Interamerican Journal of Psychology, 41(2), 231-240.

International Monetary Fund. (2019). World economic outlook: Growth slowdown, precarious recovery. Washington: International Monetary Fund.

Lacerda Júnior, F. (2010). Psicologia para fazer a crítica? Apologética, individualismo e marxismo em alguns projetos psi. (Tese, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas).

Lacerda Júnior, F. (2013). Capitalismo dependente e a psicologia no Brasil: Das alternativas à psicologia crítica. Teoría y crítica de la psicología, 3, 216-263.

Magno, L., & Paim, J. (2015). Dos clamores das ruas aos rumores no Congresso: Uma análise da conjuntura recente da saúde no Brasil. RECIIS, 9(4), 1-14.

Martín-Baró, I. (1996). O papel do Psicólogo. Estudos de Psicologia (Natal), 2(1), 7-27.

Martín-Baró, I. (2006). Hacia una Psicología de la Liberación. Revista Electrónica de Intervención Psicosocial y Psicología Comunitaria, 1(2), 7-14.

Martín-Baró, I. (2015). El papel del psicólogo en un proceso revolucionario. Teoría y Crítica de la Psicología, 6, 487-490.

Marx, K. (2008). Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Expressão Popular. [Original Publicado em 1859].

Marx, K. (2010). Crítica da filosofia do direito de Hegel. São Paulo: Boitempo Editorial. [Original Publicado em 1844].

Mendes, A., Ianni, A. M. Z., Marques, M. C. C., Ferreira, M. J., & Silva, T. H. S. (2017). A contribuição do pensamento da saúde coletiva à economia política da saúde. Saúde e Sociedade, 26(4), 841-860.

Meszáros, I. (2011). A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo.

Morais, A., & Lacerda Júnior, F. (2019). Ideologia, individualismo e psicologia: O modo de produção capitalista e a experiência subjetiva. Teoría y Crítica de la Psicología, 12, 163-184.

Netto, J. P. (2001). Cinco notas a propósito da “Questão Social”. Temporalis – Revista da ABEPSS, 2(3), 41-49.

Netto, J. P. (2011). Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular.

Oxfam. (2018). Recompensem o trabalho, não a riqueza. Oxford: Oxfam. Recuperado de https://www.oxfam.org.br/recompensem-o-trabalho-nao-a-riqueza

Paim, J. S., & Almeida Filho, N. (1998). Saúde coletiva: Uma “nova saúde pública” ou campo aberto a novos paradigmas? Revista de Saúde Pública, 32(4), 299-316.

Radis. (2003). Entrevista: Sérgio Arouca. Trabalho, Educação e Saúde, 1(2), 355-361.

Soares, A., & Santos, N. R. (2014). Financiamento do Sistema Único de Saúde nos governos FHC, Lula e Dilma. Saúde em Debate, 38(100), 18-25.

Souza, D. O., Silva, S. E. V., & Silva, N. O. (2013). Determinantes Sociais da Saúde: Reflexões a partir das raízes da “questão social”. Saúde e Sociedade, 22(1), 44-56.

Vasconcelos, E. (2012). Cenário econômico, social e psicossocial no Brasil recente, e a crescente difusão do crack: Balanço e perspectivas de ação. O Social em Questão, 28, 149-186.

Viana, A. L. D., & Silva, H. P. (2018). Meritocracia neoliberal e capitalismo financeiro: Implicações para a proteção social e a saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 23(7), 2107-2117.

Yamamoto, O. H. (1987). A crise e as alternativas da psicologia. São Paulo: Edicon.

Yamamoto, O. H., & Oliveira, I. F. (2010). Política Social e Psicologia: Uma trajetória de 25 anos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26(n. esp.), 9-24.

Published

2021-08-03

How to Cite

Costa, P. H. A. da, & Mendes, K. T. (2021). Conjuncture in Health: Contributions to and for Psychology from Marxism. Revista Psicologia E Saúde, 13(1), 157–171. https://doi.org/10.20435/pssa.v13i1.1057

Issue

Section

Dossiê: Psicologia e Saúde Coletiva