The Emergence of the Psychosocial Perspective to Think about Cis-Heteronormativity in the Men's Identities

Authors

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.v15i1.2120

Keywords:

men, identity, masculinity, gender norms, social psychology

Abstract

People are the result of the interlocution of biopsychosocial processes and based on group relationships. Therefore, in a dialogical process between the self and the other, the social component and the perspective of peers are fundamental to building identity. We carried out a historiographical review of theories in Social Psychology based on two manuals with the aim of substantiating the view of the psychosocial subject based on theories presented in these manuals; recognize the field that proposes identity as a product of the subject's negotiation with the environment; and thematize the debate by pointing out cis-heteronormative structures that permeate socialization and impact ways of identifying. We thus observe that the conceptualizations of identity are based on a trajectory that recognizes the interaction between biological and social aspects; and as social beings, our relationships and what we learn are based on culturally shared structures and discourses, impacting ways of interacting and perceiving ourselves in the world. We conclude that immersion in culture and the construction of identity are permeated by structures and discourses, such as those that guide cis-heteronormativity. Identifying these shares allows us to recognize hierarchies and subvert identities based on stereotypical notions of gender, inventing freer ways of existing.

Author Biography

Walter Aristóteles Miez, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Psicologia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Departamento de Psicologia. Pesquisador de gênero e sexualidade.

References

Álvaro, J. L., & Garrido, A. (2006). A Psicologia Social Atual. In J. L Álvaro & A. Garrido, Psicologia Social: Perspectivas psicológicas e sociológicas (pp. 229–364). McGraw-Hill

Barros, J. D. A. (2007). História comparada: um novo modo de ver e fazer a história. Revista de História Comparada, 1(1), 1.

Butler, J. (2003). Problemas de gênero. Civilização Brasileira.

Camino, L., & Ismael, E. (2004). A Psicologia Social e seu papel ambíguo no estudo da violência e dos processos de exclusão social. In L. de Souza & Z. Araújo (Eds.), Violência e práticas de exclusão (pp. 43-56). Casa do Psicólogo.

Ciampa, A. C. (1987). A estória do Severino e a história da Severina: um ensaio de Psicologia Social. São Paulo, Brasiliense.

Ciampa, A. C. (2002) Políticas de Identidade e Identidades Políticas. In C. I. L. Dunker, & M. C. Passos (Orgs.), Uma psicologia que se interroga: ensaios (pp. 133–144). Edicon.

Connell, R. W., & Messerschmidt, J. W. (2013). Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, 21, 241–282.

Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas (R. Silveira, Trad.). Salvador, BA: EdUFBA, 24.

Ferreira, M. C. (2010). A Psicologia Social contemporânea: principais tendências e perspectivas nacionais e internacionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26, 51–64. ISSN 0102-3772

Geertz, C. (1989). A interpretação das culturas. Econditora Guanabara Koogan.

Goldmann, L. (1947). Materialismo Dialético e História da Literatura. Paris, 1947.

Heider, F. (1958). The psychology of interpersonal relations. John Wiley.

Hewstone, M. (1992). La atribución causal: Del proceso cognitivo a las creencias colectivas. Paidós.

Jodelet, D. (1998). A alteridade como processo e produto psicossocial. In A. Arruda (Org.), Representando a alteridade (pp. 47-67). Vozes.

Jovchelovitch, S. (2008). Os contextos do saber: Representações, comunidade e cultura. Vozes.

Lane, S. T. M. (1984). A Psicologia Social e uma nova concepção do homem para a Psicologia. In Lane, S. T. M. & Codo, W. (Orgs.) Psicologia Social: O homem em movimento. (14ª ed., pp. 10–19). Brasiliense.

Lattanzio, F. F. (2011). O lugar do gênero na psicanálise: Da metapsicologia às novas formas de subjetivação. 195f. (Dissertação de mestrado em Psicologia, Universidade Federal de Minas Gerais [UFMG], Belo Horizonte, Minas Gerais).

Martin Baró, Y. (1983). Acción e Ideologia – Psicologia Social desde Centro América. UCA.

Michener, H. A. DeLamater, J. D., & Myers, D. J. (2005a). Percepção Social e Cognição. In H. A. Michener, J. D. DeLamater, & D. J. Myers, Psicologia Social (pp. 140–145). Pioneira Thomson Learning.

Michener, H. A., DeLamater, J. D., & Myers, D. J. (2005b). Atitudes. In H. A. Michener, J. D. DeLamater, & D.J. Myers. Psicologia Social (pp. 171–199). Pioneira Thomson Learning.

Miranda, I. L. (1993). Considerações sobre o indivíduo representativo. Paidéia (Ribeirão Preto), 5, 53–68.

Miranda, J. (1998). Comportamento intergrupal – revisão de literatura. Análise Psicológica, 16(4), 599–614. http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82311998000400005&lng=es&tlng=pt

Pieranti, O. P. (2008). A metodologia historiográfica na pesquisa em administração: Uma discussão acerca de princípios e de sua aplicabilidade no Brasil contemporâneo. Cadernos EBAPE.BR, 6(1), 1–12. https://doi.org/10.1590/S1679-39512008000100010

Rios, L. F. (2011) A prática psicológica e a sexualidade como categoria de subjetivação. In Conselho Federal de Psicologia. (Org.). Psicologia e Diversidade Sexual: Desafios para uma sociedade de direitos. (1ª ed., pp. 27-40.). Conselho Federal de Psicologia.

Scott, J. (1990). Gênero: Uma Categoria Útil para a Análise Histórica. Traduzido pela SOS: Corpo e Cidadania. Recife.

Silva, F. G. (2009). Subjetividade, individualidade, personalidade e identidade: Concepções a partir da psicologia histórico-cultural. Psicologia da Educação, (28), 169–195. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752009000100010&lng=pt&tlng=pt

Silva, T. T.. (2011). Identidade e Diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

Tajfel, H. (1981). Human groups and social categories. Cambridge University Press.

Tajfel, H. (1982). Social psychology of intergroup relations. Annual Review of Psychology, 33, 1–39.

Toneli, M. J. F.; & Becker, S. (2010). A violência normativa e os processos de subjetivação: contribuições para o debate a partir de Judith Butler. In Anais Fazendo Gênero 9: Diásporas, Diversidades, Deslocamento, 9º, pp. 1-8., Florianópolis.

Trindade, Z. A.; & Nascimento, A. R. A. (2004) O homossexual e a homofobia na construção da masculinidade hegemônica. Em L. Souza & Z. A. Trindade (Org.). Violência e exclusão: Convivendo com paradoxos. Casa do Psicólogo, pp. 146–162.

Vygotski, L. S. (1995). Obras Escogidas. Tomo III. Visor/MEC.

Published

2024-06-26

How to Cite

Aristóteles Miez, W. (2024). The Emergence of the Psychosocial Perspective to Think about Cis-Heteronormativity in the Men’s Identities. Revista Psicologia E Saúde, 16(2), e1682120. https://doi.org/10.20435/pssa.v15i1.2120

Issue

Section

Articles