Mujeres Indígenas de Manaus: Construyendo Políticas Afirmativas en el SUS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.vi.1070

Palabras clave:

mujeres indígenas, Psicología, participación social, atención diferenciada, SUS

Resumen

Este artículo tiene como objetivo presentar las problematizaciones entre la atención diferenciada en el SUS y las políticas afirmativas logradas por la acción de las mujeres indígenas en la ciudad de Manaus, Amazonas. Desde la década de 1970, hemos identificado en la Amazonía brasileña, una región de pluralidad étnica fértil, una red de relaciones de género tejidas dentro del movimiento indígena más amplio, creando un equilibrio organizacional de participación social en acciones comunitarias que culminaron en las luchas y logros para consolidación de la salud indígena en el SUS. A la luz de la psicología sociohistórica y sus interfaces con la antropología, la historia y la salud pública, buscamos revaluar las experiencias de las mujeres indígenas en la ciudad de Manaus, destacando sus contribuciones a la salud diferenciada en el SUS articuladas con otras políticas afirmativas logradas, como el derecho a la ciudad, al trabajo, el derecho a la cultura y el derecho a la educación.

Biografía del autor/a

Vanessa Miranda, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Psicologia: Psicologia Social da PUC-SP e mestre em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia (UFAM e Fiocruz Amazônia). Psicóloga da Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas (SES/AM) na cidade de Manaus.

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Publicado

2020-12-08

Cómo citar

Miranda, V. (2020). Mujeres Indígenas de Manaus: Construyendo Políticas Afirmativas en el SUS. Revista Psicologia E Saúde, 127–143. https://doi.org/10.20435/pssa.vi.1070

Número

Sección

Dossiê: Psicologia e Saúde Coletiva