La (No) Adherencia al Tratamiento VIH/Sida: Significados, Manejo Clínico y Dilemas Éticos
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v14i2.1781Palabras clave:
no adherencia al tratamiento, vih/sida, gestión clínica, profesionales de la salud, subjetividadResumen
El estudio analiza significados, manejos clínicos y dilemas bioéticos de los profesionales de sanidad sobre la (no) adherencia al tratamiento de personas con VIH/sida. Se trata de una investigación exploratoria, de carácter cualitativo, con entrevistas semiestructuradas, dirigidas a profesionales sanitarios de la unidad de infectología de un hospital público y sometidas a análisis de contenido de Bardin. Los hallazgos revelan que se atribuyen diversos sentidos a la (no) adherencia, predominando la perspectiva individualista y racionalista en la explicación del fenómeno. Ante los casos de (no) adherencia, los profesionales cuestionaron la autonomía del paciente, haciendo referencia a los dilemas bioéticos en torno al secreto y confidencialidad del diagnóstico de VIH/sida. Los hallazgos apuntan la necesidad de pensar estrategias de cuidado guiadas por la elaboración de proyectos terapéuticos singulares, así como de construir espacios de educación permanente en salud para la reorientación de las prácticas del cuidado.
Citas
Ayres, J. R. C. M. (2001). Sujeito, intersubjetividade e práticas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 6(1), 63–72. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232001000100005
Ayres, J. R. C. M. (2009). Para compreender o sentido prático das ações de saúde: Contribuições da hermenêutica filosófica. In J. R. C. M Ayres, Cuidado: Trabalho e interação nas práticas de saúde (pp. 129–155). Ed. Cepesc/IMS.
Ayres, J. R. C. M., Calazans, G. J., Saletti Filho, H. C. & França Júnior, I., (2006). Risco, vulnerabilidade e práticas de prevenção e promoção da saúde. In G. W. S. Campos, M. C. S. Minayo, M. Akerman, M. D., Junior, & Y. M. Carvalho (Orgs.), Tratado de saúde coletiva (pp. 375–417). Hucitec/Fiocruz.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.
Camargo-Borges, C., Mishima, S., & Mcnamee, S. (2008). Da autonomia à responsabilidade relacional: Explorando novas inteligibilidades para as práticas de saúde. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 1(1), 8–19. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-8220200800010003&lng=pt&nrm=iso
Campos, R. T., & Campos, G. W. S. (2006). Co-construção de autonomia: O sujeito em questão. In G. W. S. Campos, M. C. S. Minayo, J. R. A. Bonfim, M. Akerman, M. Drumond Júnior, & Y. M. Carvalho, Tratado de Saúde Coletiva (pp. 669–688). Ed. Hucitec/Fiocruz.
Cabral, A. L. L. V., Martinez-Hemáez, A., Andrade, E. I. G., & Cherchiglia, M. L. (2011). Itinerários terapêuticos: O estado da arte da produção científica no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 16(11), 4433–4442. https://doi.org/10.1590/S1413-81232011001200016
Carvalho, P. P. (2017). Adesão à terapia antirretroviral de pessoas vivendo com HIV/AIDS [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, Minas Gerais, Brasil]. http://bdtd.uftm.edu.br/bitstream/tede/505/5/Dissert%20Patricia%20P%20Carvalho.pdf
Carvalho, P. P., Barroso, S. M., Coelho, H. C., & Penaforte, F. R. O. (2019). Fatores associados à adesão à Terapia Antirretroviral em adultos: Revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 24, 2543-2555. https://doi.org/10.1590/1413-81232018247.22312017
Castellani, M. M. X., & Moretto, M. L. T. (2016). A experiência da revelação diagnóstica de HIV: o discurso dos profissionais de saúde e a escuta do psicanalista. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, 19(2), 24–43. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582016000200003
Coelho, C. R., & Amaral, V. L. A. R. (2012). Análise dos comportamentos de adesão ao tratamento em adultos portadores de diabetes mellitus tipo 2. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 14(1), 04–15.
Daniel, H., & Parker, R. (2018). AIDS: A terceira epidemia – Ensaios e tentativas. ABIA.
Dunker, C. (2016). Para introduzir o conceito de sofrimento em psicanálise. In M. Kamers, H. H. Marcon, & M. L. T. Moretto, Desafios atuais das práticas em hospitais e nas instituições de saúde (pp. 65–88). Ed. Escuta.
Ferreira, D. C., & Favoreto, C. A. O. (2011). A análise da narrativa dos pacientes com HIV na construção da adesão terapêutica. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 21(3), 917–936. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312011000300009
Ferreira, A. P. C. (2017). Não adesão ao tratamento: Efeitos para a equipe e efeito da equipe ([Dissertação de mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil].
Figueiredo, L. C. (2007). A metapsicologia do cuidado. Psyche, 11(21), 13–30. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-11382007000200002
Freitas, G. M., Lavezzo, F., Domingos, N. A. M., Seidl, E. M. F., & Miyazaki, M. C. O. S. (2020). Variáveis Psicossociais e Adesão ao Tratamento Antirretroviral para HIV/Aids. Revista Psicologia e Saúde, 12(4), 191–206. http://dx.doi.org/10.20435/pssa.vi.1075
Guzmán, J. L. D., & Iriart, A. B. (2009). Revelando o vírus, ocultando pessoas: Exames de monitoramento (CD4 e CVP) e relação médico-paciente no contexto da AIDS. Cadernos de Saúde Pública, 25(5), 1132–1140. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000500020
Merhy, E. E., & Franco, T. B. (2003). Por uma composição técnica do trabalho em saúde centrado no campo relacional e nas tecnologias leves: Apontando mudanças para os modelos tecnoassistenciais. Saúde Debate, 27(65), 316–323.
Mills, E. J., Nachega, J. B., Bangsberg, D. R., Singh, S., Rachilis, B., Wu, P., Kumanan, W., Buchan, I., Gill, C. J., & Cooper, C. (2006). Adherence to HAART: A systematic review of developed and developing nation patient-reported barriers and facilitators. Public Library of Science Medicine, 11(3), 2039–2064. http://dx.doi.org/10.1371/journal.pmed.0030438
Ministério da Saúde. (2004). Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Política Nacional de Humanização: A humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Ministério da Saúde.
Ministério da Saúde. (2007). Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Diretrizes para o fortalecimento das ações de adesão ao tratamento para pessoas que vivem com HIV/Aids. Ministério da Saúde.
Monteiro, S., & Brigeiro, M. (2019). Prevenção do HIV/Aids em municípios da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil: Hiatos entre a política global atual e as respostas locais. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 23, e180410. https://doi.org/10.1590/interface.180410
Polejack, L., & Seidl, E. M. F. (2010). Monitoramento e avaliação da adesão ao tratamento antirretroviral para HIV/aids: Desafios e possibilidades. Ciência & Saúde Coletiva, 15, 1201–1208. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232010000700029
Reiners, A. A. O., Azevedo, R. C. S., Vieira, M. A., & Arruda, A. L. G. (2008). Produção bibliográfica sobre adesão/não adesão de pessoas ao tratamento de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 13 (Suppl. 2), 2299–2306. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232008000900034
Sá, M. C., & Azevedo, C. S. (2010). Trabalho, sofrimento e crise nos hospitais de emergência do Rio de Janeiro. In M. A. D. Ugá, M. C. Sá, M. Martins, & F. C. B. Neto (Orgs.), A gestão do SUS no âmbito estadual: O caso do Rio de Janeiro (pp. 299–331). Ed. Fiocruz.
Seixas, C. T., Baduy, R. S., Cruz, K. T., Bortoletto, M. S. S., Slomp Junior, H., & Merhy, E. E. (2019). O vínculo como potência para a produção do cuidado em Saúde: O que usuários-guia nos ensinam. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, 23, e170627. https://doi.org/10.1590/Interface.170627
Silva, L. A. V., Santos, M., & Dourado, I. (2015). Entre idas e vindas: Histórias de homens sobre seus itinerários ao serviço de saúde para diagnóstico e tratamento de HIV/Aids. Physis Revista de Saúde Coletiva, 25(3), 951–973. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312015000300014
Szpirko, J. (2000). Ser doente, ter uma doença. In S. Alberti, & L Elia. (Orgs.), Clínica e Pesquisa em Psicanálise (pp. 57–71). Ed. Rios Ambiciosos.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Psicologia e Saúde
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os artigos publicados na Revista Psicologia e Saúde têm acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.