Experiencia de Racismo Institucional por Mujeres Negras en los Servicios de Salud

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.v16i1.2568

Palabras clave:

la salud de la mujer, racismo sistémico, discriminación percibida, desigualdades en salud, ética institucional

Resumen

Introducción: El principal determinante de la salud de las mujeres negras es el racismo institucional, presente en los propios servicios de salud. Para combatirlo es necesario comprender las condiciones de vida, la salud y la violencia desde la perspectiva de las mujeres negras. Objetivo: analizar la percepción de las mujeres negras sobre las desigualdades raciales en la búsqueda de atención en salud en las unidades de salud. Método: Estudio descriptivo-exploratorio, con enfoque cualitativo, realizado con 13 mujeres autodeclaradas pardas o negras; mayores de 18 años, socias o voluntarias de la Asociación de Mujeres Encajeras; o que asistieron a centros de pruebas y asesoramiento. Se realizaron entrevistas semiestructuradas, en instituciones o en formato digital, con los datos analizados e interpretados a través del Análisis del Discurso del Sujeto Colectivo. Resultados: Se construyeron dos Discursos Sujetos Colectivos: “Comprensiones del Racismo Institucional” y “Percepciones y Experiencias del Racismo Institucional en Salud”, que permitieron trazar caminos entre la teoría y la realidad, comprobando la comprensión del racismo institucional en salud por parte de las mujeres negras y su dificultad para identificarlo en sus propias experiencias. Conclusiones: De esta manera se percibe la existencia de racismo en los servicios de salud, acompañado de un silencio que exacerba situaciones de racismo institucional y que es urgente reconocer y denunciar, y sólo así combatirlo eficazmente.

Biografía del autor/a

Sueleen Thaísa Henrique de Souza, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Residente em Saúde Mental pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina, Pernambuco, Brasil. Enfermeira pela Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Ana Catarine Guimarães Castro, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Mestranda em Saúde da População Negra e Indígena pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, Bahia, Brasil. Especialista em Saúde da Família pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Psicóloga pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF).

Flávia Emília Cavalcante Valença Fernandes, Universidade de Pernambuco (UPE)

Doutora em Inovação Terapêutica, mestre em Gestão e Economia da Saúde, especialista em Saúde Pública com Ênfase em Gestão de Serviços e Saúde da Família, e Enfermeira pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Docente associada do Colegiado de Enfermagem e do Programa de Pós-graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares da (UPE).

Rejane Cristiany Lins de França Pereira, Soberana-Faculdade de Saúde de Petrolina

Doutoranda em Reabilitação e Desempenho Funcional pela Univesidade de Pernambuco (UPE). Mestre em Ciências pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). Enfermeira pela Faculdade de Ensino Superior de Olinda. Docente da Soberana Faculdade de Saúde, em Pernambuco.

Joebson Maurilio Alves dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Doutor e Mestre em Economia, e Economista pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, Pernambuco, Brasil.

Rosana Alves de Melo, Universidade Federal do Vale de São Francisco

Doutora em Inovação Terapêutica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Especialista em Urgência e Emergência pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão de Curitiba (IBPEX) e Especialista Didático Pedagógica para Educação em Enfermagem pela UFPE. Enfermeira pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Docente adjunta do colegiado de Enfermagem e Programa de Pós-graduação em Dinâmicas de Desenvolvimento do Semiárido da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF).

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Publicado

2024-11-27

Cómo citar

Souza, S. T. H. de ., Castro, A. C. G. ., Fernandes, F. E. C. V. ., Pereira, R. C. L. de F. ., Santos, J. M. A. dos ., & Melo, R. A. de . (2024). Experiencia de Racismo Institucional por Mujeres Negras en los Servicios de Salud. Revista Psicologia E Saúde, 16(2), e16282568. https://doi.org/10.20435/pssa.v16i1.2568

Número

Sección

Artigos