Vivências da prematuridade: a aceitação do filho real pressupõe a desconstrução do bebê imaginário?

Autores

  • Débora Marchetti Hospital São Vicente de Paulo - RS
  • Mariana Calesso Moreira Hospital Moinhos de Vento – RS

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.v7i1.408

Resumo

A pesquisa visa compreender o vínculo afetivo mãe-bebê, considerando a situação de prematuridade. O estudo contou com a participação de quatro mães, que por alguma intercorrência na gravidez, tiveram seus filhos prematuros, sendo estes internados no CTI Neonatal do Hospital São Vicente de Paulo. Trata-se de um estudo compreensivo de caráter qualitativo. A coleta de dados se deu mediante uma entrevista semidirigida, e os relatos foram analisados através do método de Análise de Conteúdo. Através das verbalizações, pode-se concluir que a prematuridade tende a interferir na construção do vínculo mãe-bebê, pois a hospitalização de um filho prematuro desorganiza a dinâmica familiar. A aproximação e a construção do vínculo acontecem de forma gradual, condizente com o quadro clínico do bebê. Para que o vínculo se estabeleça satisfatoriamente, o apoio da equipe multiprofissional parece fundamental e, por isso, deve-se investir no aperfeiçoamento de profissionais para o cuidado humanizado. Palavras-chaves: CTI neonatal; Prematuridade; Vínculo.

Publicado

2015-06-23

Como Citar

Marchetti, D., & Moreira, M. C. (2015). Vivências da prematuridade: a aceitação do filho real pressupõe a desconstrução do bebê imaginário?. Revista Psicologia E Saúde, 7(1). https://doi.org/10.20435/pssa.v7i1.408

Edição

Seção

Relatos de pesquisa