“Caso de Amor y Odio”: Repercusiones Subjetivas de la Hemodiálisis en Personas con Enfermedad Renal Crónica
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v15i1.2161Palabras clave:
Diálisis Renal, Percepción, Enfermedades CrónicasResumen
El presente artículo tiene como objetivo conocer las repercusiones subjetivas de la hemodiálisis, desde el diagnóstico hasta el tratamiento, así como las implicaciones en la
vida de las personas con enfermedad renal crónica (ERC). Se trata de un estudio cualitativo, de carácter exploratorio-descriptivo, con soporte del software IRaMuTeQ para análisis de corpus textual, a través del análisis de Clasificación Jerárquica Descendente (CJD). El estudio fue realizado en un hospital de enseñanza en el interior de Ceará (CE). La muestra estuvo conformada por ocho personas en tratamiento de hemodiálisis, con una edad promedio de 45, 62 años y un tiempo promedio de tratamiento de hemodiálisis de 3,25 años, a través de entrevistas individuales semiestructuradas. Luego, del análisis surgieron dos categorías: recibir el diagnóstico de ERC y “pasar horas conectado a la máquina”; repercusiones subjetivas de una nueva condición. Los informes muestran gestiones de tempo muy particulares en cuanto al reconocimiento de síntomas físicos, busca por el cuidado y reacción a la enfermedad. La investigación reveló que hacer hemodiálisis implica cambios corporales, así como produce marcas visibles e intervenciones físicas. También indicó la simbolización de la hemodiálisis como una vida que impone nuevas experiencias y sentimientos; que establece nuevos modelos de vivir subjetiva y socialmente; que dicta las limitaciones, en el escenario de acceso a los servicios hospitalarios, en función de los desplazamientos, así como a las restricciones alimentares. Los entrevistados relataron sentimientos como miedo, dudas e inseguridades presentes en su condición clínica.
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