El Plantón Psicológico Remoto Dispositivo de Acogida a la Urgencia Subjetiva de Mujeres en la Pandemia
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v15i1.2179Palabras clave:
COVID-19, Guardia Psicológica, Psicoanálisis, AcogimientoResumen
El objetivo de este trabajo es describir la acogida de mujeres en situación de urgencia subjetiva atendidas en un servicio de plantón psicológico remoto, en el contexto de la pandemia de COVID-19. Se trata de una investigación cualitativa, cuyo enfoque metodológico fue el estudio de caso, construido a través de intervenciones clínicas y registros psicológicos. Los datos fueron interpretados a partir de un análisis discursivo orientado por la teoría psicoanalítica e ilustrados con viñetas derivadas de la práctica clínica. Las quejas que motivaron la búsqueda de atención se relacionaban con síntomas corporales, ansiedad, duelo, insomnio, sentimiento de vacío e impotencia frente a los roles sociales. Ofreciendo un espacio de escucha y acogida, el plantón permitió que las mujeres fueran más allá de la queja, en la dirección de construir una demanda frente a las rupturas en la vida cotidiana, la pérdida de las supuestas certezas sobre la vida y los relatos de vacío de sentido asociados a experiencias de devastación. El plantón se presentó como un recurso para que las mujeres accedieran a la atención en salud mental, promoviendo la construcción de nuevas narrativas y salidas singulares para el sufrimiento asociado a ser mujer en la contemporaneidad.
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