Qué Puede Hacer un Psicoanalista en la Oncología Pediátrica: Desde el Duelo hasta el Deseo del Analista
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v15i1.2213Palabras clave:
Duelo, Ética Clínica, Pediatría, Psicoanálisis, CáncerResumen
Este artículo se despliega a partir de las reflexiones y cuestionamientos provenientes de la práctica como psicóloga residente en el sector de pediatría de un hospital oncológico. Es un lugar donde entramos en contacto con niños y adolescentes traspasados por los efectos físicos y psíquicos del tratamiento del cáncer. Fundamentados en la ética y la teoría psicoanalítica, proporcionamos un espacio para que estos individuos expresen sus vivencias, a menudos silenciadas por la lógica médica. Esto genera preguntas: ¿qué podemos ofrecer a estos niños y adolescentes? ¿Cómo hacer valer la orientación psicoanalítica delante la dureza de la enfermedad y el tratamiento del cáncer? Y, entonces, ¿qué puede hacer un analista en la atención de niños y adolescentes con cáncer? Con el objetivo de orientar nuestras respuestas, presentamos un caso clínico como herramienta para llevar a cabo un estudio teórico-clínico, guiado por las enseñanzas de Freud y Lacan. El trabajo de duelo y el real de la clínica guían la discusión a través de un análisis de la práctica clínica. Al regresar a la teoría, llegamos al deseo del analista como una función que permite el sostenimiento de nuestro trabajo frente al real de la oncología con niños y adolescentes.
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