Marcas y Repercusiones Psíquicas de la Violencia Obstétrica en Mujeres: Un Estudio Descriptivo Exploratorio
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v1i1.2425Palabras clave:
violencia contra la mujer, parto, salud de la mujer, salud mentalResumen
Introducción: La asistencia al parto ha experimentado transformaciones significativas. En este escenario, se identifica la violencia obstétrica, definida como cualquier acto que cause daño físico o psicológico a la mujer, violando su cuerpo, su intimidad y sus derechos en las instituciones de salud. A partir de esto, buscamos analizar el sufrimiento psíquico causado por la violencia obstétrica en mujeres durante el trabajo de parto. Método: Se trata de una investigación exploratoria descriptiva con abordaje cualitativo. Se utilizó como instrumento de investigación un cuestionario semiestructurado construido en la plataforma Google Forms. Como estrategia de análisis de datos, se utilizó la Análisis de contenido de Bardin. Resultados y Discusión: Participaron nueve mujeres que sufrieron violencia obstétrica en los últimos diez años, residentes de ciudades del interior del estado de Rio Grande do Sul. Los resultados fueron divididos en tres categorías temáticas: (falta de) conocimiento sobre la violencia obstétrica en el escenario del parto; marcas psíquicas de violencia obstétrica; percepción de las mujeres sobre la violencia obstétrica. Consideraciones finales: La violencia obstétrica produce diferentes niveles de sufrimiento psíquico, haciendo de la vivencia del parto una experiencia traumática permeada por sentimientos de frustración, ira, miedo, inseguridad e invalidación de sus deseos/opiniones.
Citas
Aguiar, J. M., D'Oliveira, A. F. P. L., & Schraiber, L. B. (2013). Violência institucional, autoridade médica e poder nas maternidades sob a ótica dos profissionais de saúde. Cadernos de Saúde Pública, 29(11), 2287–2296. https://doi.org/10.1590/0102-311x00074912 DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311x00074912
Alonso, D. (2018). Violência obstétrica: Conceituações e considerações sobre sua implicação no parto [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal Fluminense]. https://app.uff.br/riuff/handle/1/7372
Barboza, L. P., & Mota, A. (2016). Violência obstétrica: Vivências de sofrimento entre gestantes do Brasil. Revista Psicologia, Diversidade e Saúde, 5(1), 119–129. https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v5i1.847 DOI: https://doi.org/10.17267/2317-3394rpds.v5i1.847
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo (1ª ed.). Edições 70.
Brandt, G. P., Souza, S. J. P., Migoto, M. T., & Weigert, S. P. (2018). Violência obstétrica: A verdadeira dor do parto. Revista Gestão e Saúde, 19(1), 19–37. https://www.herrero.com.br/files/revista/file2a3ed78d60260c2a5bedb38362615527.pdf
Cunha, A. L., Henriques, R. B. L., Silva, T. R. D., Silva, M. R. B., Tertulliano, K., & Silva, H. C. D. A. (2020). Produção de conhecimento sobre violência obstétrica: O lado invisível do parto. Nursing, 23(260), 3529–3532. https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i260p3529-3532 DOI: https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i260p3529-3532
Dodou, H. D., Rodrigues, D. P., Guerreiro, E. M., Guedes, M. V. C., Lago, P. N., & Mesquita, N. S. (2014). A contribuição do acompanhante para a humanização do parto e nascimento: Percepções de puérperas. Escola Anna Nery, 18(2), 262–269. https://doi.org/10.5935/1414-8145.20140038 DOI: https://doi.org/10.5935/1414-8145.20140038
Estumano, V. K. C., Melo, L. G. S, Rodrigues, P. B., & Coelho, A. C. R. (2017). Violência obstétrica no Brasil: Casos cada vez mais frequentes. Revista Científica de Enfermagem, 7(19), 83–91. https://doi.org/10.24276/rrecien2358-3088.2017.7.19.83-91 DOI: https://doi.org/10.24276/rrecien2358-3088.2017.7.19.83-91
Freitas, M. M. R. R. C., & Aragão, J. C. S. (2021). A naturalização da violência obstétrica e as dificuldades do reconhecimento dos seus sinais. Revista Práxis, 13(26), 1984–4239. https://doi.org/10.47385/praxis.v13.n26.1742 DOI: https://doi.org/10.47385/praxis.v13.n26.1742
Fundação Perseu Abramo. (2010). Pesquisa Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado. FPABRAMO. https://fpabramo.org.br/publicacoes/wp-content/uploads/sites/5/2017/05/pesquisaintegra_0.pdf
Guimarães, L. B. E., Jonas, E., & Amaral, L. R. O. G. (2018). Violência obstétrica em maternidades públicas do estado do Tocantins. Revista Estudos Feministas, 26(1), 1–10. https://doi.org/10.1590/1806-9584.2018v26n143278 DOI: https://doi.org/10.1590/1806-9584.2018v26n143278
Kopereck, C. S., Matos, G. C., Soares, M. C., Escobal, A. P. L., Quadro, P. P., & Cecagno, S. C. (2018). A violência obstétrica no contexto multinacional. Revista de Enfermagem UFP, 12(7), 2050–2060. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i7a231399 DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i7a231399p2050-2060-2018
Lansky, S., Souza, K. V., Peixoto E. R. M., Oliveira, B. J., Diniz, C. S. G., Vieira, N. F., Cunha, R. O., & Friche, A. A. L. (2019). Violência obstétrica: influência da Exposição Sentidos do Nascer na vivência das gestantes. Ciência & Saúde Coletiva, 24(8), 2811–2823. https://doi.org/10.1590/1413-81232018248.30102017 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232018248.30102017
Lei nº 11.108 (2005). Garante às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11108.htm
Loreto, T. M., Kuhn, S. J. F., & Nomura, R. M. Y. (2022). Understanding the opinion of doctors on obstetric violence in Brazil to improve women's care. Midwifery, 109(103294), 1–6. https://doi.org/10.1016/j.midw.2022.103294 DOI: https://doi.org/10.1016/j.midw.2022.103294
Maldonado, M. T. (2002). Psicologia da Gravidez: parto e puerpério (16a ed.). Saraiva.
Martinez-Vázquez, S., Hernández-Martínez, A., Rodríguez-Almagro, J., Delgado-Rodríguez, M., & Martínez-Galiano, J. M. (2022). Relationship between perceived obstetric violence and the risk of postpartum depression: An observational study. Midwifery, 108(103297), 1–8. https://doi.org/10.1016/j.midw.2022.103297 DOI: https://doi.org/10.1016/j.midw.2022.103297
Matos, M. G. de., Magalhães, A. S., & Féres-Carneiro, T. (2021). Violência obstétrica e trauma no parto: O relato das mães. Psicologia: Ciência e Profissão, 41(01), 1–13. https://doi.org/10.1590/1982-3703003219616 DOI: https://doi.org/10.1590/1982-3703003219616
Mazuim, C.H.R. (2018). Construindo o projeto de pesquisa (1a ed.). Perse.
Mena-Tudela, D., Iglesias-Casás, S., González-Chordá, V. M., Cervera-Gasch Á, Andreu-Pejó L, Valero-Chilleron, M. J. (2020) Obstetric Violence in Spain (Part I): Women's Perception and Interterritorial Differences. International Journal of Environmental Research and Public Health, 17(21), 7726. https://doi.org/10.3390/ijerph17217726 DOI: https://doi.org/10.3390/ijerph17217726
Mena-Tudela, D., Iglesias-Casás, S., González-Chordá, V. M., Valero-Chillerón, M. J., Andreu-Pejó, L., & Cervera-Gasch, Á. (2021). Obstetric Violence in Spain (Part III): Healthcare Professionals, Times, and Areas. International Journal of Environmental Research and Public Health, 18(7), 3359. https://doi.org/10.3390/ijerph18073359 DOI: https://doi.org/10.3390/ijerph18073359
Ministério da Saúde. (2002). Violência intrafamiliar: orientações para prática em serviço. Secretaria de Políticas de Saúde. Série Cadernos de Atenção Básica. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd05_19.pdf
Ministério da Saúde. (2014). Humanização do parto e do nascimento (Vol. 4). Cadernos HumanizaSUS. https://www.redehumanizasus.net/sites/default/files/caderno_humanizasus_v4_humanizacao_parto.pdf
Ministério da Saúde (2017). Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: Versão resumida [recurso eletrônico]. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf
Mott, M. L. (2002). A assistência ao parto: Do domicílio ao hospital (1830-1960). Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, 25(1), 197–219. https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/10588
Nagahama, E. E. I., & Santiago, S. M. (2005). A institucionalização médica do parto no Brasil. Ciência e Saúde Coletiva, 10(3), 651–657. https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000300021 DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000300021
Nascimento, L. C., Santos, K. F. O., Andrade, C. G., Costa, I. C. P., & Brito, F. M. (2017). Relato de puérperas acerca da violência obstétrica nos serviços públicos. Revista de Enfermagem UFPE (Online), 11(5), 2014–2023. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/fr/bde-31497
Oliveira, V. J., & Penna, C. M. M. (2017). O discurso da violência obstétrica na voz das mulheres e dos profissionais de saúde. Texto & Contexto – Enfermagem, 26(2), 1–10. https://doi.org/10.1590/0104-07072017006500015 DOI: https://doi.org/10.1590/0104-07072017006500015
Organização Mundial de Saúde [OMS]. (2014). Prevenção e eliminação de abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto em instituições de saúde. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/134588/WHO_RHR_14.23_por.pdf
Rocha, M. G., & Grisi, E. P. (2017). Violência obstétrica e suas influências na vida de mulheres que vivenciaram essa realidade. ID on line – Revista de Psicologia, 11(38), 623–635. https://doi.org/10.14295/idonline.v11i38.931 DOI: https://doi.org/10.14295/idonline.v11i38.931
Sanfelice, C. F. O., Abbud, F. S. F., Pregnolatto, O. S., Silva, M. G., & Shimo, A. K. K. (2014). From institutionalized birth to home birth. Revista Rene, 15(2), 362–370. https://doi.org/10.15253/2175-6783.2014000200022 DOI: https://doi.org/10.15253/2175-6783.2014000200022
Silva, F. M., Silva, M. L., & Araújo, F. N. F. (2017). Sentimentos causados pela violência obstétrica em mulheres de município do nordeste brasileiro. Revista Prevenção de Infecção e Saúde, 3(4), 25–34. https://doi.org/10.26694/repis.v3i4.6924 DOI: https://doi.org/10.26694/repis.v3i4.6924
Silveira, M. F., Mesenburg, M. A., Bertoldi, A. D., Mola, C. L., Bassani, D. G., Domingues, M. R., Stein, A., & Coll, C. V. N. (2019). The association between disrespect and abuse of women during childbirth and postpartum depression: Findings from the 2015 Pelotas birth cohort study. Journal of Affective Disorders, 256, 441–447, https://doi.org/10.1016/j.jad.2019.06.016 DOI: https://doi.org/10.1016/j.jad.2019.06.016
Souza, K. J., Rattner, D., & Gubert, M. B (2017). Institutional violence and quality of service in obstetrics are associated with postpartum depression. Revista de Saúde Pública, 51. https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2017051006549 DOI: https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051006549
Vieira, D. R, & Apolinário, J. A. (2017). A violência obstétrica na compreensão de mulheres usuárias da rede pública de saúde do município de Lins [Trabalho de conclusão de curso, Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Brasil]. https://xdocz.com.br/doc/a-violencia-obstetrica-na-compreensao-de-mulheres-usuarias-da-rede-publica-de-saude-do-municipio-de-lins-08p21v4j1qnv
Zhang, S., Wang, L., Yang, T., Chen, L., Qiu, X., Wang, T., Chen, L., Zhao, L., Ye, Z., Zheng, Z., & Qin, J. (2019). Maternal violence experiences and risk of postpartum depression: A meta-analysis of cohort studies. European Psychiatry, 55, 90–101. https://doi.org/10.1016/j.eurpsy.2018.10.005 DOI: https://doi.org/10.1016/j.eurpsy.2018.10.005
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os artigos publicados na Revista Psicologia e Saúde têm acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho original seja corretamente citado.