“Y no Pude Dar Ese Adiós. . .”: Experiencias de Duelo de Brasileños Durante la COVID-19

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.v16i1.2528

Palabras clave:

COVID-19, duelo, pérdidas, familiares, IRaMuTeQ

Resumen

Durante la pandemia de COVID-19, la vivencia del proceso de duelo por la muerte de un ser cercano experimentó cambios significativos, comprometiendo la elaboración del duelo. Para develar esa realidad, el objetivo fue describir las experiencias de pérdida y duelo de los brasileños en la pandemia. Se realizó un estudio cualitativo, con 23 familiares en duelo que perdieron a alguien significativo por Covid-19. Los participantes respondieron a dos instrumentos, los cuales fueron analizados textualmente utilizando el software IRaMuTeQ, complementados con análisis de contenido. Los resultados se organizaron en cuatro clases: 1) el momento del diagnóstico: “Sólo ella dio positivo, nadie más”, señalando las dificultades iniciales en el diagnóstico y el miedo durante este proceso; 2) el proceso de enfermedad y hospitalización: “Y luego empeoró de un día para otro”, abordando el proceso de enfermedad y aislamiento; 3) el momento de la muerte y la negación de la muerte: “No pensé que iba a morir”, enfatizando el momento de la muerte y la negación de la muerte por parte de algunos familiares; y 4) el proceso de duelo y los impactos de la supresión de los rituales funerarios: “Cuando murió, toda la gente desapareció”, retratando el proceso de duelo y los impactos de la supresión de los rituales funerarios. También se identificaron diferencias en las evocaciones por vínculo familiar, tiempo de duelo y religión. Se concluye que la supresión de los rituales funerarios de despedida puede impactar el proceso de duelo, destacando la importancia de desarrollar intervenciones para prevenir problemas de salud.

Biografía del autor/a

Jaiana Cristina Cândido Morais, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Mestranda em Psicologia e psicóloga pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Bolsista pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP) e integrante do Laboratório de Estudos e Práticas em Psicologia e Saúde (Lepp – Saúde) da UNIFOR.

Karina Santos Teixeira Lopes, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Mestre em Fisiologia Humana pela Universidade de São Paulo (USP). Psicóloga pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

Gabriel Huet Borges de Arruda, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Graduado em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Graduando em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e bolsista de iniciação científica no Laboratório de Estudos e Práticas em Psicologia e Saúde (Lepp – Saúde) da Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

Paulo Gregório Nascimento da Silva, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Doutor em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), bolsista de pós-doutorado no Laboratório de Estudos e Práticas em Psicologia e Saúde (Lepp – Saúde) da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). 

Cynthia de Freitas Melo, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professora de titular do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e coordenadora do Laboratório de Estudos e Práticas em Psicologia e Saúde (Lepp – Saúde).

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Publicado

2025-01-21

Cómo citar

Morais, J. C. C. ., Lopes, K. S. T. ., Arruda, G. H. B. de ., Silva, P. G. N. da ., & Melo, C. de F. (2025). “Y no Pude Dar Ese Adiós. . .”: Experiencias de Duelo de Brasileños Durante la COVID-19. Revista Psicologia E Saúde, 16(2). https://doi.org/10.20435/pssa.v16i1.2528

Número

Sección

Artigos