Fragilidades experimentadas por niños en internados: reflexión bioética de la obra Infancias Perdidas
DOI:
https://doi.org/10.20435/pssa.v13i1.1084Palabras clave:
infância, derechos humanos, niño institucionalizado, bioéticaResumen
El presente estudio tiene el objetivo de realizar una reflexión sobre la obra Infancias Perdidas: el Cotidiano en los Internados-Prisión (traducción libre), de Sônia Altoé (2008), buscando evidenciar las fragilidades vivenciadas en contextos de internado en los años 1980, en Brasil. El objetivo de esta reflexión, retrospectivamente trabajada a la luz de la bioética, en que los recursos argumentativos tuvieron como bases principales los principios de la Declaración Universal sobre Bioética y Derechos Humanos (DUBDH), es pautar la problemática de la protección de la infancia como un conflicto permanente en la sociedad brasileña. Se trata de un estudio cualitativo, descriptivo, utilizando el análisis de contenido, la cual resultó en la elaboración de categorías relativas a las condiciones de vulneración y privación de libertad; irrespeto a la autonomía y la dignidad humana; discriminación y estigmatización social de los niños. La reflexión de la obra resalta las debilidades históricas de la infancia, generando una perspectiva sobre las responsabilidades éticas permanentes en la protección de estos grupos más vulnerables de la sociedad.
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