Sobre lo (Im)Posible de Decir: Una Discusión Psicoanalítica sobre la Escarificación entre los Adolescentes de Hoy

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/pssa.v1i1.2187

Palabras clave:

prácticas autolesivas, adolescencia, actualidad, escrita, Psicoanálisis

Resumen

Las escarificaciones en la adolescencia han adquirido el estatus de problemática social, cuestionando los conocimientos y prácticas de la salud, incluyendo la psicología y el psicoanálisis. Este artículo es el resultado de una disertación de maestría, que surgió de interrogantes planteados en la práctica con adolescentes en un Centro de Atención Psicosocial (CAPS). El objetivo del artículo fue discutir, desde el psicoanálisis, el lugar de las prácticas autolesivas en el discurso y en la vida de adolescentes de sexo femenino. La investigación, basada en el método cualitativo, tuvo como corpus publicaciones de adolescentes en grupos de la red social Facebook que se identifican con las prácticas autolesivas. Los resultados permitieron alcanzar el objetivo de este trabajo y llevaron a concluir que las adolescentes, a través de sus publicaciones, intentan dar forma a lo que no pueden nombrar, a lo imponderable, a lo que se manifiesta como el dolor de existir. Así, fue notoria la identificación entre adolescentes que recurren al acto autolesivo, destacándose la función de suplencia en la formación de grupos, así como el carácter inventivo en la escritura de lo imposible, apuntando a la importancia de la escucha psicoanalítica en la oferta de otras salidas que permitan una nueva posición subjetiva de estas adolescentes frente al malestar y al sufrimiento en que se encuentran.

Biografía del autor/a

Marina Diniz Luna do Nascimento, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Universidade Federal da Bahia (UFBA), Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Departamento de Psicologia – Salvador, BA. Doutoranda em Psicologia pela linha de pesquisa de contextos de desenvolvimento, clínica e saúde na Universidade Federal da Bahia (UFBA), bolsista de doutorado CAPES, pesquisadora colaboradora do Grupo de Trabalho (GT): Psicanálise, Política e Clínica da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP). Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Psicanalista.

Edilene Freire de Queiroz, Universidade Católica de Pernambuco

Pós-doutorado na Université de Aux-Marseille I. Doutora em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mestre em Antropologia Cultural pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professora Associada da Université Catholique de l’Ouest – Angers. Membro-fundadora da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Lider do Grupo de Pesquisa do CNPq: Psicanálise e interlocuções: Clínica, Política e Cultura. Desenvolve pesquisas na área de Psicologia Clínica e Psicanálise, com ênfase em tratamento e prevenção, investigando principalmente sobre psicopatologia e sobre a clínica da adoção e filiação. Professora titular e membro do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) e do Laboratório de Psicopatologia Fundamental e Psicanálise. Psicanalista.

Paula Cristina Monteiro Barros , Universidade Católica de Pernambuco

Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), em cotutela com a Université Paris Diderot – Paris 7. Professora da Graduação em Psicologia e da Pós-Graduação em Psicologia Clínica na UNICAP. Membro do Laboratório de Psicopatologia Fundamental e Psicanálise da UNICAP e do Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre Juventudes. Psicanalista.

Citas

Ariès, P. (1986). História social da criança e da família. 2ª ed. Guanabara.

Alberti, S. (2009). Esse sujeito adolescente. Rios Ambiciosos.

Araújo, J. (2019). Cortes que viram cartas: Ensaios sobre automutilação na clínica psicanalítica [Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, Brasília-DF]. https://repositorio.unb.br/handle/10482/37432

Arteiro, I. (2017). A mulher e a maternidade: Um exercício de reinvenção [Tese de Doutorado, Universidade Católica de Pernambuco). http://tede2.unicap.br:8080/bitstream/tede/973/5/isabela_lemos_arteiro_ribeiro_lins.pdf

Costa, A. (2002). Se fazer tatuar: Traço e escrita das bordas corporais. Estilos da Clínica, 7(12), 56–63. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v7i12p56-63

Ferreira, J. C., & Costa, P. J. (2018). Mensagens sobre escarificações na internet: Um estudo psicanalítico. Ayvu: Revista de Psicologia, 4(2), 133–159. https://periodicos.uff.br/ayvu/article/view/22243/13142 DOI: https://doi.org/10.22409/ayvu.v4i2.22243

Freud, S. (1905). Três ensaios para uma teoria da sexualidade. Edição Standard Brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. VII). Imago. (Trabalho original publicado em 1996)

Freud, S. (1932). Conferência XXIII: Feminilidade. Edição Standard Brasileira das Obras psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. XXI). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1993)

Lacan, J. (1971). Seminário, livro 18: De um discurso que não fosse semblante. Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 2009)

Lacan, J. (1972–1973). Seminário, livro 20: Mais ainda (2ª ed., 9–141). Zahar. (Trabalho original publicado em 1985)

Lacan, J. (1974). Prefácio a o despertar da primavera. In: Outros escritos. Zahar. (Trabalho original publicado em 2003).

Lacadée, P. (2017). Los sufrimientos modernos del adolescente (1ª ed.). Unsan Edita / Fundacion CIPA.

Le Breton, D. (1953). A sociologia do corpo (2ª ed., Sônia M. S. Fuhrmann, trad.). Vozes, 2007.

Le Breton, D. (2017). Uma breve história da adolescência (Andréa Maris Guerra et al., Trads.). Editora PUC Minas.

Madeira, L. (2020). Do sangue à tinta: A escrita de si como mediação para a autonomia de estudantes que se autolesionam [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Ceará]. https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/53348/1/2020_dis_lcnmadeira.pdf

Silva, A.; Botti, N. (2018, Maio–Agosto). Caracterização do perfil de participantes de um grupo de automutilação no facebook. Salud & Sociedad, 9(2), 160–169. https://revistas.ucn.cl/index.php/saludysociedad/article/view/3051/2864 DOI: https://doi.org/10.22199/S07187475.2018.0002.00003

Siqueira, E. (2009). O estatuto contemporâneo das identificações em sujeitos com marcas e alterações corporais (Dissertação de Mestrado, Universidade Católica de Pernambuco [UNICAP]). https://tede2.unicap.br:8080/bitstream/tede/112/1/dissertacao_elizabete.pdf

Wedekind, F. (1891). O despertar da primavera – Peça do gênero drama (1ª ed.). Alemanha. (Trabalho original publicado em 1890)

Veschi, B. (2020). Etimologia de adolescência. Etimologia Origem do Conceito, Cultura. https://etimologia.com.br/adolescencia/

Viola, D. (2017). O saber à flor da pele: Três ensaios psicanalíticos sobre a adolescência. Margem da palavra.

Zucchi, M. (2014). Esse estranho que nos habita: O corpo nas neuroses clássicas e atuais. Opção Lacaniana, 14(5), 1–12, jul. 2014. http://www.opcaolacaniana.com.br/pdf/numero_14/esse_estranho_que_nos_habita.pdf

Publicado

2025-03-17

Cómo citar

Diniz Luna do Nascimento, M., Freire de Queiroz, E. ., & Cristina Monteiro Barros , P. . (2025). Sobre lo (Im)Posible de Decir: Una Discusión Psicoanalítica sobre la Escarificación entre los Adolescentes de Hoy. Revista Psicologia E Saúde, 17, e17022187. https://doi.org/10.20435/pssa.v1i1.2187

Número

Sección

Dossiê: Psicanálise e Saúde